Pensar em você

Inexplicável ou não

Realidade ou devaneio

O importante é que se diga

Que matar o tempo assim

Pensando em você

Não é desperdiçar

Chamar você à lembrança

Continuamente, seguidamente

É digerir, é metabolizar

Sua graça, sua beleza

Tão inesperada e sutil

Não me importo

Se esses lânguidos momentos

Me roubam, me arrebatam

E juro por esse fatídico dilema

Que ver o tempo sumindo

Como grãos de areia varridos

Pelos caracóis das ondas

É sentir a fatalidade inocente

Daquele teu olhar místico

Verde, pungente e lindo

Tão primeiro, tão real

celso Freitas
Enviado por celso Freitas em 26/02/2018
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