E a madrugada gritava Amor
Era Setembro...
Novembro talvez, e nossos corações choravam
Nossos corpos giravam
De cabeças ao avesso
Foi em Dezmbro, agora sei...
E a madrugava gritava Amor
Cheirava amor por nossos beijos inacabáveis
Por nossos gemidos intoleráveis
Enquanto o mundo sonambulava
Pela esperança vã
De recompor-se, nossos movimentos destruiam as paredes daquele quarto desconhecido
Nosso respirar ofegante
Desarrojava o ar delirante
De tanta paixão espumante
De nosso amor inabalável
Era Setembro, Novembro talvez, Foi em Dezembro, agora sei...
E a madrugada gritava Amor
Era Setembro...
Novembro talvez, e meu sentimento por ti era profundo
Nosso querer ofuscava a neblina da aurora adormecida
Nossos toques sintonizavam-se com o calado som do ressurgir do dia
E era de madrugada...
Mas, mais parecia uma ilha abandonada
Em que nossos corpos enroscavam-se um no outro
Para derreter o iceberg que nos afligia
Queimamo-nos com beijos e amassos
Destruimo-nos com carícias e pequenas falas
E nos fo..... como se não houvesse amanhã
Foi em Dezembro, agora sei...
Era tão grande nossa paixão
Era tão má nossa tesão
Que o som da calada madrugada sentiu-se morto
Morto e morto, a toda vez que tu gemias e eu te enchia
De profundos beijos, amassos, carícias e pequenas falas
Era Setembro, Novembro talvez, Foi em Dezembro, agora sei...
E a madrugada gritava Amor
Poeta Falso@2018