Amarga saudade da doce infância

Eita saudade

Daquele tempo que num tinha fim

Quando eu era só uma criança

Um tanto pequeninin

Oxe, como eu brincava

Num parava um momento

Mainha, pobre coitada

Mas que sofrimento

Ter uma filha tão danada

Que vivia dando aperreio

Corria até na estrada

Desafiando os carros alheios

Mas a pequena cresceu

E agora tá tão distante

Morre de saudades de tudo

Não para de pensar nem por um instante

Eita saudade de mainha

Que tanto aperriei

Eita saudade da infância

Onde tanto aprontei

Quase choro escrevendo

Parecendo mininu de novo

Mas a vida passa correndo

E eu preciso viver, meu povo

Viver essa vida diferente

Com saudades constantes

Tenho todos vocês aqui presentes

Mesmo estando tão distante

No meu coração, hoje tão falante

Clicya Farias
Enviado por Clicya Farias em 11/04/2018
Código do texto: T6305249
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