Saudades do mar de Portugal

O que me resta nesta vida é a dor e tristeza.

Só me resta angústia em meu peito.

Com isso,iludo minha desgraça.

Porém,sei que no íntimo não me iludo.

O tempo passa e sua passagem me assombra.

Sinistramente não sei quem sou!

Sem o mar de Portugal...

Mar que me fazia delirar.

Ó mar que salga minha antiga terra.

Me tornara um estrangeiro na terra de minha mãe...

Na terra de Portugal!

Em verdades digo que o grito de saudade em meu peito é em vão...

Confesso que mereço esta minha vida miserável...

Fui astuto. Hoje pago pelos meus atos.

A saudade do mar de Portugal!

Nesta terra quem sou?

Um pobre coitado,em verdades um miserável.

Um miserável em procura de emprego.

Mas lembre-te terra miserável que tu não és minha mãe!

Vós sois uma velha madrasta a me castigar.

Por tua causa estou nesta vida hipócrita!

É meia-noite.

Não aguento mais essa dor!

Lá vem o verme faminto.

Que há de comer minha carne e minha alma...

É a morte. Essa serpente malévola.

Com isso,me surpreendo desamparado em uma cova,parece meu fim!

Porém vejo uma luz...

Mas de repente, ouvindo um grande estrondo,

Reconheço assombrado o meu destino!

Já não sou estrangeiro na terra de minha mãe