Aquarela

Te pintei em aquarelas

assim que abri os olhos...

Sorvi cada gota do teu cheiro

Como se fosse o mais raro perfume

á abençoar - me o ar.

Derramei lágrimas de alegrias ao abrir os olhos,

proclamei teu nome como se fosses celestial como os anjos.

Meu coração encheu - se da mais pura felicidade

e passou a bater célebre de contentamento.

Há quanto tempo tua voz havia sumido de minha alma?

E teu abraço roubado de minha pele?

Te pintei em aquarelas vivas, inteiramente minhas.

Te desenhei nas palavras que a tanto te traduziam em agonia e saudade.

Pobre de mim, que me felicita tua presença em sonho.

Desafortunado sou por não lhe dizer

que és a nota sostenida na canção que muitas vezes canto, esperando por você.

Mas se Morpheu permite que em tua terra, eu caminhe

E tenha você, que há tanto se calou, preso a meus braços.

Que homem serei eu em não agradecer tal dádiva?

Faz - me falta tua essência.

Faz - me falta o riso tolo,

Faz - me falta você...

L Orleander
Enviado por L Orleander em 07/05/2018
Código do texto: T6329569
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