Proíbo me

Proibi a boca

De falar seu nome

Proibi o pensamento

De fica relembrando

Sua face

Agora como proibir

O peito de não sentir

Como proibir

a mente

De não te querer

Como proibir

Meu corpo

de te desejar

Minha mão

De sobre

suas curvas

de não correr

Como não pensar

O quanto sua língua

Se enroscava bem

Com a minha

De como as pintas

Em seu corpo contava

Poesias

E o brilho

de seus olhos

Atiça meus pelos

E enche minha boca

de desejo

Torturá me

Flagela me

Como ainda

é tão intenso

O te querer

E esse medo

De me perde

De te reencontrar

De te querer

Até me proíbo

De novamente

Te ter como

Vício

É quase impossível

Proibi me dê você

Como é difícil

Admitir

Como você ainda

Acaba com meu

Juízo

Mais é inegável.