Há se tu soubesses

Há se tu soubesses

Nas estradas que tu caminhas

As marcas que contigo carregas

Há se tu soubesses, se pouparia dos olhares dispersos, do abraço mal dado, da falta de afeto. Se tu soubesses voltaria no passado e se pouparia da marca que carregas em seu peito, em seu olhar, a tristeza não negas o sofrimento que tua alma declara, há se tu soubesse, certamente se pouparia.

Há se tu soubesses

o quanto a vida é breve,

se olhasse com o binóculo das oportunidades verás o que tu ainda podes mudar

Há se tu soubesses,

Que não há mágica, mas sim uma questão de perspectiva, como enfrentas, não há fórmula , muito menos uma receita a se seguir, isso é instinto do ser humano para sobreviver, não abrasse essa dor, não aceites o passado que apagou pouco a pouco a sua luz, tenha compaixão de si mesmo e lute porfavor.

Há se tu soubesses, parava de se lamentar e se mechia, pare de sofrer, de carregar coisas que não pertencem a você.

Há se tu soubesses,

se pouparia dos beijos nos lábios errados, dos encontros desencontrados, onde fizeram te perder e crer nessa criatura seca e vazia que tornou o seu ser.

Tão grande e forte é o seu potencial, mas você não se vê, pois prefere carregar esse mal que te assombra todas as manhãs

Que te impede de ver a alegria no viver.

Há se tu soubesses lutaria para não morrer pois sei que ainda resta um pouco de ar circulando em seu ser. Se eu pudesse te socorrer te daria um abraço e te lembraria como é bom viver.

" A dor não tem gênero muito menos cor, a dor é de todos, não se cale, você não está só, o corpo fala e expressa aquilo que não está resolvido em sua mente, busque ajuda"

(Setembro Amarelo)

Ludmila Gloria
Enviado por Ludmila Gloria em 17/09/2018
Reeditado em 17/09/2018
Código do texto: T6451726
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