O CENTRO DO MUNDO

Itabaiana era o centro

Do meu mundo conhecido

Porém quando eu cresci

Inda um tanto comovido

Bati asas e voei

Só não sei se acertei

Desse meu chão ter fugido...

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Gozo da facilidade da adaptação: onde chego ali é o meu lugar, mas confesso que às vezes me dá vontade de voltar, para sentir o cheiro do Paraíba, falar sobre o Egito antigo com o Cel. Raul, consultar-me com o Dr. Tancredo, ver os caboclinhos de Josa, o Botafogo de Zé Dudu, conversar amenidades com Zé Crente, comprar calça Orange em Tonha de Marinho, discorrer sobre Direito Penal com Arnaud Costa, ouvir um frevo na União dos Artistas e Operários, tirar um raio x com Marreta, comprar um Sulfato Ferroso a D. Jaíde, uma malha a Galego da Prestação, ouvir a Banda Marcial do CEI tocar umas marchas e andar a pé até Pau a Pique ou sair pela linha férrea até Galhofa, onde morava D. Angelina...