Das idas e vindas

Observa-se novo alvorecer, sem maiores sentidos;

Ao ler no horizonte, idas jornadas, insanas e revistas;

Pode-se pensar, em ledo julgar, e se desfazer rotas.

Tirar o brilho das tentativas, em vales venturosos?

Ensina-se, explica-se; é preciso viver e sentir cada trecho!

Apreender paisagens e olhares, retendo-os com emoção.

Segue-se ao desenvolver desta arte, o aprender a amar.

Um princípio, hoje longe, algo que começou num olhar.

Sobraram momentos, ora cicatrizados, no coração.

Lembranças confusas em sonhos intermináveis.

Desejos e saudades de olhares suaves e amáveis.

Houveram caminhos para trilharmos; direções opostas.

Claro! Paisagens com falsos olhares, sem referências!

Miragens exatas das próprias ilusões

e talvez, afinal, sejam apenas pesadelos!

Pessoas e sorrisos, trechos sem retorno;

Aos olhares idos, vindoiras e raras emoções.

Julio Silva :)

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Julio Cesar da Silva
Enviado por Julio Cesar da Silva em 11/09/2007
Código do texto: T647568
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