MEU QUINTAL
Que saudades!
Saudades do meu quintal!
Como ali gostava de ficar
Era pequeno, mas era meu mundo
Nada, nada me afligia
Tinha um pé de limoeiro
Cujos espinhos eram de amargar
Suas flores sempre abriam
Mostrando que, logo, logo
Os frutos iam dar
Uma horta pequena
Terra preta existia
Eu brincava todo dia
Mas, sempre sozinha
Na casinha, o veludo
Tão pretinho, alegre latia
Os anos se passaram e com ele, o meu quintal!
Veludo foi o primeiro a partir, seguido do limoeiro
Cresci, ali não mais brincava
Mudei de casa e me espantei!
No quintal! terra preta não havia!
Que saudades do meu quintal!