SAUDADE
Não quero a mão vazia sobre a página,
Buscando versos.
Nem a alma em risos anêmicos
Buscando espaços.
Quero a realidade que existe nas ruas,
Que mora na liberdade da flor
E se expande nos raios do sol.
Quero profusão de borboletas azuis
E uma música que se perde,
Que se consome aqui no peito, que delira
E morre numa só palavra:
Saudade!
(do meu livro de poesias “Tatuagem”)