Vinho, Papel e Caneta
Foram anos de cumplicidade
De amor de verdade
Como se acostumar sozinho?
Como conter a ansiedade?
As companhias não preenchem
O que vivemos poucos entendem
Como te lembrar e não chorar?
Eu só, e esse mundo doente.
Enquanto as lágrimas molham o papel
O vinho tornou-se meu confidente
As palavras como desabafo
formam um poema de repente.
Uma forma de esquecer a solidão?
Ou poema de amor do coração?
Não sei amor, só sei que estou aqui
papel, caneta e taça na mão.