A saudade abraçou meu coração tristonho
E lançou uma dor pontiaguda no meu peito;
Só não sei se poderei viver assim, desse jeito,
Com meu coração sangrando, triste e sem sonho.

As gotas do meu sorriso se esvaíram
Nas páginas do tempo e da desilusão
Das atitudes impostas pela emoção,
Tantas gotas, tantas pétalas que caíram.

Do silêncio vencem as forças o meu grito,
Buscando o gostoso passado de nós dois;
Mas só encontro, na angústia da alma, pois,
Do que eras, que foste, se perdeu no infinito.
Maurício Apolinário
Enviado por Maurício Apolinário em 20/09/2007
Reeditado em 17/08/2009
Código do texto: T660939
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