TODA NOITE . . .

no silêncio

deste quarto,

à noite anoto

o tom marcante,

do meu velho tic-tac

que me ataca

sem parar...

toque forte delirante

incontido, incessante

que me toma,

e tanto aturo,

e que só quer incomodar...

logo bate o cansaço,

a preguiça me alcança

o tic-tac me balança

fecho os olhos

vou sonhar!

(Tadeu Paulo -- 2007-09-26)

.