Doce Repouso

Não deixe que o vento leve

o que em Sonhos feito foi,

E a simples poeira, o tempo deixar apagar

Não deixe que o vento traga velhas rosas sem cheiro, sem ar

Quando eu for, um dia desses,

Solto ou folha levada

No vento da madrugada,

Serei um pouco do tudo

Invisível, aos olhos teus

Que faz com que o teu ar

Seja apenas um suave mistério amoroso,

Cidade de cinza carne

Vaga lembrança do meu andar

E talvez um doce repouso

ao lembrar do teu olhar

salvador.ba | 2019

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Rinaldo Santo
Enviado por Rinaldo Santo em 18/07/2019
Reeditado em 18/07/2019
Código do texto: T6698895
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