Doce Repouso
Não deixe que o vento leve
o que em Sonhos feito foi,
E a simples poeira, o tempo deixar apagar
Não deixe que o vento traga velhas rosas sem cheiro, sem ar
Quando eu for, um dia desses,
Solto ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do tudo
Invisível, aos olhos teus
Que faz com que o teu ar
Seja apenas um suave mistério amoroso,
Cidade de cinza carne
Vaga lembrança do meu andar
E talvez um doce repouso
ao lembrar do teu olhar
salvador.ba | 2019
https://rinaldosanto.blogspot.com