Pranto
Pranto
Um pranto me partiu do peito
Assim, sem explicação!
Seria tu, a me falar de longe?
Seria eu, a te dizer que não?
Um choro me partiu o riso
Assim, em frente a toda a gente
Será a saudade apedrejando a vida?
Ou a vida, a me dizer que a sente?
O certo é que não sei ao certo
O certo é que errei ingente!
Errado é se fingir esperto
Tão perto de fingir que mente
O pranto irrompeu na hora
E a hora, então, me trouxe um canto
Que canto para ti, agora
Só agora, irrompido em pranto!
(Djalma Silveira)