Num domingo pela manhã
Num domingo pela manhã
eu corria bem solto pela envernada
era ainda uma criança com a mente sã
e das maldades não sabia quase nada.
Vez por outra eu olhava pra traz
para ver mamãe na porta me acenando a mão
e sentir a força do vento que muito satisfaz
colocando a felicidade da criança no coração.
E como era domingo estava livre dos afazeres
que mesmo ainda criança já havia abraçado
eu curtia a natureza com sua beleza e o prazer
de levar a vida sem maldade bem despreocupado.
Pena que eu acordei com o barulho da realidade
pois estava entre quatro paredes confinado
já bem velho e longe daquela felicidade
e que aquilo era só um sonho de um ancião aposentado.