À Janela da Minh'alma!
*do baú das Lembranças*
Quando me debruço á janela da minh’alma,
Relembro tudo que no passado eu vivi,
As vezes choro ou sorrio em doce calma,
Ao recordar de quanto na vida fui e sou feliz!
Nem todos os meus sonhos se realizaram,
Existe um que na vida sempre sonhei,
Ele é lindo, e eu guardo num sacrário,
Só eu e Deus sabemos o que ali contém!
Depois eu fecho a janela do passado,
E abro outra e começo a Devanear,
Dou asas largas a esse sonho irrealizado,
E desse sonho eu demoro a acordar!
Mas de um sobressalto volto á realidade,
Ledo engano, só ilusão nada é verdade,
Esse sonho tornou-se só desejo de minh’alma,
Estou a acalentar por toda vida uma saudade!
Linda interação do poeta Jacó Filho
Dos meus sonhos não desisto,
Porque se tornam tão caros,
Por serem projetos raros,
Cada vez mais eu persisto...
..
Trecho que o poeta Solano Braum
escreveu no comentário á essa poesia
quando se referiu á um comentario
que eu fiz á uma das suas poesias e
que eu quis colocar em destaque..
Obrigada mestre.
"FIDALGO E CAVALEIRO QUE,
A FIO DE ESPADA, COMBATE EM VÃO...
MAS TECE ARDORES A DULCINEIA!"...