O QUE SEREMOS?


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Aqui e sempre estaremos nós e num giro de paz, porém o universo é nosso, e pode nos trair, e aparamos nossas mentes com o olhar voltado para a lua, para o futuro do presente e presente do futuro, assim deslindar.
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Sim a renuncia pode ser uma solução, porém o tempo vai girar e a sorte e o azar a nos conciliar uma estrela que pede o chão que nos espera, a harmonia que pode faltar e no final seremos sim, o nada.
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A estrela que brilha, que instintivamente parece nos pedir que a acompanhe, a seguimos, uma benção, a nos pedir, e numa contramão do entender vamos forçando a não voltar, ou mais, irmos em frente.
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Olhemos sempre pra o luar, que forma, ela tem, é a liberdade de se criar, versos a ela saudar, decanta-la sempre a companhia se agradar, fugir da ignorância, do medo, não ter, que dele fugir.
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Pede-se a morte e sorte é ainda estarmos sempre por aqui, futuro é presente e futuro será também a saudade que serão grunhidos da saudade, de o que não pode então se ser, flashes do próprio desabrigo.,

E nós sempre podemos renunciar, mas, porém antes da morte natural as mãos sangrentas do carrasco eminente, em figuração do mal.