Cheiro de cinzas

E eu que vivo de saudades

Respiro as cinzas do passado

Veneno de todas as idades

Doente coração pesado

Saudade de quem ?

Saudade de tu

Saudade de alguém

Guardei no baú

Não me foi ensinado

Pobre poeta mirim

A esquecer o passado

Não se esqueça de mim

Pra quem vive de pescoço virado

O passado não se apaga no brado

Ed Dalferth
Enviado por Ed Dalferth em 11/03/2020
Reeditado em 11/03/2020
Código do texto: T6885461
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