VEREDAS

Dizem que os anjos aparecem...

E que estão sempre disfarçados...

Ouvem nossos desejos...

E pesam nosso coração com cuidado...

Quisera eu agora ser ouvido...

Enquanto caminho aturdido...

Que meus sonhos fosse atendidos...

Não estando tão só...

Nas veredas da vida...

Alguns atalhos foram tomados...

Na liberdade das horas...

No compasso do tempo...

Em dias longes já passados...

Lágrimas no vento como um sopro...

Sorrisos distribuídos...

Sozinhos vão muitos de nós...

Companheiros em breves caminhos...

Em todas as partes eu vi...

Vidas nascerem, crescerem e florir...

Muitas, perdi a conta...

No partir...

Frias veredas da solidão...

Vibra em intensidade sussurrante...

Na grande festa...

Uns ficam...

Outros vão...

Contemplo querubins...

Colando estrelas no céu...

E nas flores mais lindas da terra...

Me envolvo nesse estranho véu...

Ouvi agora meu desejo !!!

Anjos e o vento...

Quero trilhar o caminho da felicidade...

Sem medo de mim...

Sem sofrer saudades...

Sandro Paschoal Nogueira

http://conservatoriapoeta.blogspot.com

Sandro Paschoal
Enviado por Sandro Paschoal em 05/04/2020
Código do texto: T6907430
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