E.V.E.O.U

Ao vento mar, arreio leve;

Que com Brás – Cubas se escreve;

De tão cansado se entorpece;

E de sadio se envelhece.

E em Coimbra se esquece;

Achando em si, um chateréfe;

De um velhinho Mequetrefe;

Que acha que para nada serve.

Não sabes o senhor velhinho, que não acabou;

Que nada ainda começou;

Da sua vida que ele mesmo desperdiçou...

Mais saibas ainda este velhinho;

Que o guardo com carinho;

Em meu coração de carrinho.

Bruno Martinez
Enviado por Bruno Martinez em 20/10/2007
Código do texto: T702559