Arnaldo Rippel

LAMBE LAMBE DA POESIA
 

Tentei fotografar o silêncio da Rua
Revelei perfumadas flores no Sobrado
Revi conhecidas sombras povoado o passado sob a Luz da Lua...
E um Mudo Gritante vazio
 
Já chorei vendo as fotos, Avós SAUDADE
De um tempo sem tempo, nem idade
Decidi deixá-las na gaveta para amarelar
Envelheço Eu e meu sorriso, sem parar....
 
Fotos são fiéis, marcadas, constantes
Não mudam com humor
Nem fazem Tempestade nos Copos de Cerveja da Vida
Nem na Eternidade ..
 
Elas tem cores, sentimentos, cheiros
Falam do passado, do que fomos
O olhar na FOTOGRAFIA é o silêncio certeiro
Dos nossos Ouvidos, do nosso destino, do que Somos....
 
Saudades do Álbum de folhas de papel
Imagens reveladas,  na surpresa aguardadas
Roupas Amassadas; cabelos em desalinho
Mostrando a Tal verdade
O Mundo é um Moinho...
 
Sou Eterno LAMBE LAMBE DA POESIA
Captando sentimentos na FOTOGRAFIA
Em Flashes tão Reais, de Alegria !!
Que marcam e remarcar nosso Dia a Dia.

 
Arnaldo Rippel
Enviado por acsm em 20/11/2020
Código do texto: T7116727
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