Distantes

Já não ouço mais tua voz,

Sequer sinto teu perfume,

Não me acho em teu abraço,

Ao meu "veneno" está imune.

E o que resta senão lembranças?

Memórias inesquecíveis?

Pois não temos mais nossos carinhos,

Senão lamentos insensíveis.

Se pode negar que há saudades?

Omitir todas as sensações?

Dizer que não houve valor,

Ou que foram tolas emoções?

Mas... Se findaram nosso dias,

Se encerraram nossos momentos!

Separadas estão nossas vidas,

Tal qual poeira ao vento.

E agora que não ouço tua voz,

Nem sinto teu perfume,

Este que ainda está em mim,

Vestido como fino costume.