Ausência

Tua ausência se confunde

com estes dias frios e de sombras...

sombras que passam pelo meu olhar perdido.

Tua ausência grita neste nó

que se forma em minha garganta.

Tua ausência chora nestas lágrimas

que caem sobre o prato...e salgam.

Tua ausência exala destas flores

que murcham em minhas mãos.

Tua ausência passeia

nos meus passos errantes

no nosso jardim...

na escada...no quarto...

Tua ausência dorme nesta cama

onde me agarro a mim mesma

para não morrer.

Não morrer de ausência.

Perla Madra
Enviado por Perla Madra em 16/11/2005
Reeditado em 16/11/2005
Código do texto: T72489