O quanto a pele canta
Como esquecer a flor
se o perfume
até hoje habita minhas narinas?
Se a voz que sorria
era a de milhões de meninas?
Se o veludo da tez
inda resiste em minhas mãos?
Ah, o tato nunca mente
a seda, a maciez
era de pura sedução
A música diz que a memória da pele
não se esquece
Eu canto
que cada um tem o tanto
que merece
04-12-2021
11h41min