O quanto a pele canta

Como esquecer a flor

se o perfume

até hoje habita minhas narinas?

Se a voz que sorria

era a de milhões de meninas?

Se o veludo da tez

inda resiste em minhas mãos?

Ah, o tato nunca mente

a seda, a maciez

era de pura sedução

A música diz que a memória da pele

não se esquece

Eu canto

que cada um tem o tanto

que merece

04-12-2021

11h41min

Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 17/12/2021
Reeditado em 17/12/2021
Código do texto: T7409233
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