Saudade!
A noite é comprida,
Silente é a vida,
Pensamento voeja,
Sem achar guarida,
Qual ave sem rumo
Contra a ventania,
Cruzava montanhas,
Ao vale descia,
Se te procurava,
Ja nem mais sabia!
Chorava, as lágrimas,
Nas faces corriam
Compridas, no seio,
achava guarida,
ali descansava,
Nào mais proseguia,
E lagrimas em cascata,
jorravam e, formavam
um rio,
E num barco moroso
dentro dele choroso
O amor sofria!
Madrugada se foi
Desponta a Alvorada
O Sol nasce das águas
Que dos olhos corriam,
As aves voajavm e,
cantando saudavam o dia,
um dia começa e cadê você,
que não vem?
Á beira do rio espero aflita,
O olhar perdido
Cansa -.me a vista
Pego meu barco de sonho
E saio remando, serpenteando descendo o rio
Te busco, nào encontro
e volto tão triste,
com o barco vazio!