Ausência de mil anos

O céu nessa estação refletiva e uma janela de outono,

O amor que se desprende do tempo não tem dono,

Quando a jornada da boa noite o lençol te espera fresco e claríssimo,

Sempre serás outras coisa a cada amanhecer,

Outra memória,

Outra variável disponível,

Outro mundo encomendado,

E eu serei feliz e condenado a ser eufórico e vibrar com teu amor irrepreensível,

Tudo em ti é transitório,

Canções frequentes,

Fronteiras ideológicas,

E tua ausência de mil anos...

Diego Tomasco
Enviado por Diego Tomasco em 21/07/2022
Código do texto: T7564516
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