O meu barco é de papel

A chuva sopra no meu rosto, tentando disfarçar

As lágrimas que teimam em cair

Por não saber aonde ir

Só sei que não posso ficar

Sei que a saudade chegou antes da hora

Para me fazer desistir e ficar

Para o teu abraço me acalmar

E a minha lágrima secar

Quero o sol brilhando no meu caminho

Milhões de estrelas a me iluminar

Não tenho medo de redemoinho

Na sombra da noite, quero descansar

O meu barco é de papel, a chuva pode me afundar

Estou na contramão desse amor

Se o vento forte soprar a meu favor

Um dia, quem sabe, eu possa voltar

Dina Paraguassú
Enviado por Dina Paraguassú em 23/01/2023
Reeditado em 18/03/2023
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