SÔFREGO POEMA
Esfrego os meus olhos,
os mesmos poemas
adormecem, dilatados.
Analgesia do sono, sonhos.
Esfrego as minhas mãos,
as saudades transpiram, ofegantes.
Caligrafia perfumada,
as mãos tocam as pétalas e os
espinhos.
Esfrego os meus caminhos
sob os meus pés e asas.
A saudade rasteira e soberana
queima, feito brasa.
O poema sôfrego ,esfrega agora,
as minhas palavras.
LuciAne 10/12/2007
12:24
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