- Tristeza!

Ó tristeza, vilão da alma humana,

Que deitais sombras nas mentes sãs,

Com vossa mão fria e soberana,

Dominando os corações mais tenros e vãos.

Ah, como sois cruel e desumana,

Arrancando as lágrimas dos olhos bons,

E deixando na alma a dor profana,

Que corrói como chagas nos pulmões.

Por vós, cantam os poetas com dor,

E por vós, choram os corações mais nobres,

Mas quem de vós escapa, ó vil traidora?

Nenhum homem, por mais forte que seja,

Consegue fugir dos vossos roubos,

E por vós, a vida fica mais alheia.

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LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 26/05/2023
Código do texto: T7797610
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