SAUDADES DE LALANDE

Quando à noite, o Sol se esquiva

E a Lua como uma diva

Ocupa seu território

Em meu peito faz notório

O fluxo do pensamento

No silêncio cru do vento

Que sorrateiro se espalma

No território da alma

A lua reina sombria,

O vento sopra e assovia,

O sol sonha compassivo,

E eu me perco nesse crivo

De saudade e solidão,

Utopia e (des)razão...

“O universo é tão grande...”

E eu perdido por Lalande.

Onde se encontra minha Estrela?

Quando, enfim, poderei vê-la?

E no silêncio de agora

O Sol sonha, a lua implora:

_Vem brilhar dentro de mim...

By Nina Costa, in 15/06/2023.

Mimoso do Sul, Espírito Santo, Brasil.

Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 15/06/2023
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