Quimera

Faz tempo, esperei pra te ver,

Amor, eis que enfim tu voltaste.

Porém pôs-se logo a crescer

Em minha quimera, o contraste.

Há tanto silêncio na noite!

E, nessa tristeza sagrada,

Não há verso que não se afoite,

Cingindo de anseio a alvorada.

Eu guardo a poesia, portanto

- É tua e talvez nem a sintas -

Pois sei que eu ainda te encanto,

Não queiras fingir e nem mintas.

Magmah
Enviado por Magmah em 18/12/2007
Reeditado em 15/01/2008
Código do texto: T782918
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