Meu Caminhão e minhas Saudades

Nas estradas vastas, minha alma viajante,

Caminhoneiro solitário, na jornada constante.

Saudade aperta, o asfalto chama a lembrança,

Das paisagens que cruzo, na dança da esperança.

No volante firme, meu companheiro leal,

A saudade aperta o peito, é um fardo a carregar.

Estrada é minha vida, nas curvas do destino,

Sigo a rota incerta, sem olhar para o sino.

No retrovisor, a poeira das memórias voa,

Cidades ficam para trás, como histórias à toa.

Saudade da estrada, um eco no meu ser,

Caminhoneiro de saudade, a rodar e a sofrer.

Na cabine, um retrato da família querida,

A saudade me abraça, a cada curva da vida.

Mas o asfalto chama, é hora de seguir,

Caminhoneiro com saudade, no horizonte a sorrir.

Daniel Macedo
Enviado por Daniel Macedo em 12/08/2023
Reeditado em 12/08/2023
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