Quem Dera

Entrava na sala e um susto

Tudo diferente, novos moveis outros quadros

Cortinas de pano branco, bordado e limpas, bem limpas

Senti uma sensação de paz

De conforto e perfume

Veio lembranças de minha mãe

Aquele cuidado, aquele zelo por tudo

Tudo no lugar, bem arrumado, em seus devidos lugares

O chão brilhando e o tapete lá

Um fresco no ar, um leve dançar das flores no jarro no canto

Respirei fundo, fechei os olhos e lembrei

Lembrei de coisas boas, palavras doce e um carinho fraterno

Lembrei de tudo que se refere amor

Senti saudades, senti uma forte vontade de querer aquilo para sempre

Quem dera, quem dera, quem dera

Rômulo Cabral
Enviado por Rômulo Cabral em 20/12/2007
Código do texto: T786072
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