Que venha meu amado...
No abismo da saudade que corroí,
Vou caindo sem ti...
Em súplica imploro...
Suave brisa...
Leve meu jeito, meu cheiro.
Diz para meu amado que fico frágil,
Cismada,
Querendo-o...
Divida com ele todo dissabor
E toda paixão.
No silêncio que me enche de angústia,
Temporal me arrasta, oprime...
Devasta!
Que meu amor me sinta assim...
Ardendo em febre de desejo...
Minha alma solitária vagando nos escombros
De recordações doces...
Tuas mãos, meu corpo... Nós dois.
Silêncio...
Olhos derramam saudade.
Deixem...
Que meu amado sinta a grandeza
Desse sentimento.
E que volte para meus braços!...
Cida Luz
21/12/07