O Navegante Poeta

Em versos singelos, a história ecoa,

Como um barco que se entrega ao rio que ressoa,

Nas águas serenas, um sonho se instaura,

No coração do poeta, que navega em palavras.

Navegando em busca de calma e sossego,

O poeta em seu barco, num eterno apego,

Escreve, solitário, enquanto a saudade se expande,

Poemas de amor a alguém tão distante.

Nas ondas que acariciam com tanta doçura,

A alma encontra alívio e paz na loucura.

Enquanto a lua ilumina a noite cintilante,

O canto das águas acalma o poeta navegante.

Os remos que remam, ritmados no tempo,

Notas musicais se fundem ao vento.

O barco planado, livre no ar,

Em pleno equilíbrio, sem nunca parar.

E o navegante poeta, num doce murmurar,

Revela segredos que só o mar pode contar.

As velas balançam, belas como a brisa,

Num suave balanço, orgulham sua premissa.

E num leito tranquilo, a vida flui, em paz,

O barco, sereno, seu sorriso refaz.

Abraçado ao rio, à paz que reluz,

O poeta se encanta e a poesia conduz.

Deise Ribeiro (A Poeta Camponesa)
Enviado por Deise Ribeiro (A Poeta Camponesa) em 14/12/2023
Código do texto: T7953882
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