VARAL DOS SONHOS

Eduardo Andrade (Duda)

EC, 20/06/2007

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A saudade é devastadora

quando enxágua a feição

e as palavras;

de molho, então,

ficaram as vontades.

No varal dos sonhos

enxugam-se as mágoas

e se maquiam os ciúmes.

As cores se sentindo

um tanto arrependidas

põem-se a secar.

É quando secam, também,

os carinhos

que vão pela tábua do tempo

a passar.

Logo, os sentimentos

são dobrados

e os momentos

bem guardados

para serem,

de tempo em tempo,

cuidadosamente lembrados.

CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA ANDRADE
Enviado por CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA ANDRADE em 14/03/2008
Reeditado em 14/03/2008
Código do texto: T900632
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