DOR DE UMA SAUDADE

Ah! Como eu te amo!

E este encanto de amor,

presente de Deus,

com as bênçãos dos anjos.

É a primeira vez que em meu peito a saudade dói.

E a dor é tão grande, de imensidão tão profunda,

que não sei explicar.

Dói em mim a saudade,

na a vontade de teus carinhos tão densos,

dos segredos trocados, dos beijos tão intensos,

plenos em ternura e paixão.

E quando a noite chega em remanso,

em taciturno silêncio,

sei que ela não entendes minhas lágrimas

e sobre a saudade nada podes explicar.

À lua e às estrelas,

Deus segredou o encanto de amar,

de sonhar, e até confessou para elas

que eu teria o teu amor.

A saudade teima em me doar sua dor.

E me dilacera com o desalento...

À noite olhando a lua, tendo por cúmplice as estrelas,

rogo apenas, meu amor, que regresses para o calor

e carinho do meu abraço.

Maria de Fatima Delfina de Moraes
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 25/03/2008
Reeditado em 31/07/2021
Código do texto: T916088
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