A Saudade que Não Matei.

A saudade que não matei

Aponta sua arma

Para o peito em que a tua cabeça abriguei.

Sem clemência, a saudade

Ataca-me bem aqui onde te amei

Ainda há parte de você em mim.

Só há saudade, porque houve amor

Só dói o coração porque se entregou.

Até quando, meu Deus, essa dor?

Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 30/03/2008
Reeditado em 30/03/2008
Código do texto: T923721
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