Atrelada ao Amor

Meu olhar está triste,

Meu semblante abatido,

Os amigos comentam, não entendem,

Sempre me viram alegre.

O coração do poeta está com uma nuvem,

E é ela que tira o brilho da alegria.

Minha alma está abatida,

Não tenho vontade de quase nada,

As lágrimas desabrocham e escorrem pela minha face.

Estou fazendo o ser amado sofrer.

Por isso o olhar triste, impotente,

Não tenho poder para ajudar o ser amado.

Meu pensamento é um turbilhão,

Bombardeado a todo instante,

Minha razão procura trabalhar em rítmo acelerado,

Tento deixar a emoção de lado,

Logo eu, um aprendiz de poeta.

Que sente tudo com intensidade,

Desde a mais tensa idade.

Meu coração aperta, se desacerta,

Mais uma ferida, neste coração valente.

Nossa tudo isso é fruto da saudade.

Ela aperta, bate, machuca.

Penetra até a medula, entristece a alma.

Ah! Que saudade daquela que de mim cuida,

Aquela que me dá calma.

Estrou triste sim, gostaria de estar com ela,

De estar nela, de senti-la.

A tristeza também faz parte da vida,

Ela está atrelada ao amor.

Dmoraes
Enviado por Dmoraes em 30/12/2005
Código do texto: T92398