Mi pluma me delata esta mañana..Minha pluma me delata esta manhã

Mi pluma me delata esta mañana.

Desvalida mi poesía,

protagonista de mi propio ocaso

vagan mis letras

en la desilusión

y el desencanto.

En el rigor de un silencio sin voz

presiento que me es imposible

vivir sin tu amor.

Mis lágrimas queman mi ser

mas esta locura de amarte

me condena a ese amor

que en tu piel

se hizo mujer.

Cuantos días de nostalgias

recorren mi cuerpo.

Cuanta añoranza

por ese beso con alma de ensueño

que dejaste clavado en mí pecho.

Quizás no te diste cuenta

que lo nuestro se marchitaba.

Que la fatiga nos abrumaba.

Que nuestro sol se ocultaba.

Tu descuido trazó el olvido

y hoy mi felicidad a ciegas

camina perdida

llorándole a la vida.

Mi cuerpo muere de frío…

El amor que profesamos

Se esfumó de mis manos.

Minha inspiração me delata esta manhã.

Desvalida minha poesia,

protagonista de meu próprio ocaso

vagam minhas letras

na desilusão

e o desencanto.

No rigor de um silêncio sem voz

pressinto que me é impossível

viver sem teu amor.

Minhas lágrimas queimam meu ser

mas esta loucura de amar-te

condena-me a esse amor

que em tua pele

fez-se mulher.

Quantos dias de nostalgias

percorrem meu corpo.

Quanta saudade

por esse beijo com alma de sonho

que deixaste fincado em meu peito.

Quiçá não te deste conta

que esse beijo murchava.

Que a fadiga nos oprimia.

Que nosso sol se ocultava.

Teu descuido traçou o esquecimento

e hoje minha felicidade às cegas

caminha perdida

lamentando-se à vida.

Meu corpo morre de frio…

O amor que professamos

fugiu de minhas mãos.

Noris Roberts
Enviado por Noris Roberts em 21/01/2006
Código do texto: T101919