Mi pluma me delata esta mañana..Minha pluma me delata esta manhã
Mi pluma me delata esta mañana.
Desvalida mi poesía,
protagonista de mi propio ocaso
vagan mis letras
en la desilusión
y el desencanto.
En el rigor de un silencio sin voz
presiento que me es imposible
vivir sin tu amor.
Mis lágrimas queman mi ser
mas esta locura de amarte
me condena a ese amor
que en tu piel
se hizo mujer.
Cuantos días de nostalgias
recorren mi cuerpo.
Cuanta añoranza
por ese beso con alma de ensueño
que dejaste clavado en mí pecho.
Quizás no te diste cuenta
que lo nuestro se marchitaba.
Que la fatiga nos abrumaba.
Que nuestro sol se ocultaba.
Tu descuido trazó el olvido
y hoy mi felicidad a ciegas
camina perdida
llorándole a la vida.
Mi cuerpo muere de frío…
El amor que profesamos
Se esfumó de mis manos.
Minha inspiração me delata esta manhã.
Desvalida minha poesia,
protagonista de meu próprio ocaso
vagam minhas letras
na desilusão
e o desencanto.
No rigor de um silêncio sem voz
pressinto que me é impossível
viver sem teu amor.
Minhas lágrimas queimam meu ser
mas esta loucura de amar-te
condena-me a esse amor
que em tua pele
fez-se mulher.
Quantos dias de nostalgias
percorrem meu corpo.
Quanta saudade
por esse beijo com alma de sonho
que deixaste fincado em meu peito.
Quiçá não te deste conta
que esse beijo murchava.
Que a fadiga nos oprimia.
Que nosso sol se ocultava.
Teu descuido traçou o esquecimento
e hoje minha felicidade às cegas
caminha perdida
lamentando-se à vida.
Meu corpo morre de frio…
O amor que professamos
fugiu de minhas mãos.