O Vampiro
Minha suave amante
Beleza incontrolável
Na minh'alma sombria
Entre as trevas prolixas
Venha ao encontro mortal
Na sua perdição secular
Entre a vida e a morte soturna.
Pária do amor das trevas
Revestida avidamente de sangue
Mordendo teu pescoço esguio
Tez tépida nas ardentes veias
Quero possuir-te toda nua
Cravar meus dentes na carne tua
Sorver teu líquido da vida rubra
Amada imortal e inconciente
Arranco do interior a morte
Nos cálidos ósculos delirantes
Desejo de nunca te abandonar
Deusa exótica do meu Nilo
Nêmesis da vingança etérea
Uma Thanatos da minha morte
Desgraçado com tanta sorte.
DR SMITHY