O fim da esperança
Frustrado no medo de minhas mágoas
Estou fremente na procura de uma salvação...
Que a cólera a deprimir-me na solidão profunda
Está a corroer os sentimentos que me restam.
Do egoísmo na futilidade quero a destruição
Da hipocrisia em que as pessoas insistem
Em querer me ajudar.
Da pena que sentem estou farto!
Se de auto-piedade já não tenho eu de min
Não aceito palavras inúteis
Que venham da boca para fora.
No umbral de onde escrevo
Regozijo na profunda repressão de minhas emoções.
Não consigo chegar a um fim!
Que de tanto cair
Já não tenho forças para subir.
Fernando L. oliveira