Jaz da janela
Eu não sou daqui
Então posso sair
Fazer uma Odisséia
Olhar as praças
E ver histórias tão óbvias.
Caminhar pelas calçadas e sentir-se só
Apreciar as malocas e morrer de fome junto delas
Regar o rio como a chuva o faz
Ver o céu e sentir o pesar e o apesar
Fingir sorrir para se esconder e distrair-se
“Conflitar-se dentro de nós” (como um adolescente)
Atrasar os relógios para sentir-se novo
Fechar-se no arder do coração
Condenar-se à sentenças
Vagar e confessar acreditar no destino
fazer dele um a sina
sonhar em ser, ter, poder, ... para não dizer.
Para entreter-se
Vagar, penar, e esconder-se numa forma drummoniana
Calar-se por calar.
Aqui jaz ...
Cercado por gotas sólidas em ventos sórdidos.