Medo.

Sei que não vivemos juntos.

Mas prende forte,

Amarras que apertam pulso.

E tão forte, dói.

É dor tão sem sabor,

A não ser o gosto,

Que às vezes tão doce,

Corrompe o sal,

Talvez tão longe,

E hoje ao saber,

Embrulha o estomago,

É frio que invade a morada,

Pulso em dispara,

E a cada pulsar, o medo ingrato, em amar.