Madrugada Solitária.

Lágrimas eu derramo,

No vazio desses versos

Que escrevo.

(E desenfreadamente,

tudo perde o sentido).

Meu mundo desmoronou.

Juntamente com meu pranto.

A realidade é tão cruel

Quanto aquela por mim idealizada...

Prometi (a mim?) que

Nunca mais sofreria

Por tudo o que se passou;

Não houve como.

Este meu pranto é silencioso;

Profundo.

E minh'alma é quem continua

A derramar as lágrimas...

(Meu coração acelera.)

E tudo continua sem sentido...

Obs: este poema foi escrito em uma madrugada solitária, na qual o sono fugiu de mim, pois a lembrança da noite que se passou atormentava minha mente: um dos piores dias da minha vida, com certeza...

Mas a poesia nunca me deixará sozinha. :)