NA CONTRAMÃO DAS VIRTUDES
Ando na contramão das virtudes,
Tenho as loucuras do meu mundo como prova
Sou a prova cabal da imperfeição...
Desarrumo os papéis de minha mesa como se jamais os fosse encontrar,
Da minha desarrumada vida já deixei alguns papéis a perder
Nunca sei a hora certa das coisas
Nem percebo as disTâncias como tal,
Meu normal é tão inconsciente que pareço a própria inconsciência...
Tenho medo de janelas fechadas,
Talvez me falte ar, nao sei,
Talvez acredite que a liberdade só se encontra
quando nos prendemos a outro coração...
Quero destroçar as pedras dos caminhos do mundo,
Mas nem percebo que meu mundo ainda precisa de reparos...
As vezes acho que não nasci pra ser feliz,
As vezes quero passar a vez sem sequer apostar...
No meu CD dou vazão a Paul Mcartney
Penso, Choro, Desapareço...
Quando fecho os olhos peço perdão ao mundo...