ONDE ANTES HAVIA VIDA

ONDE ANTES HAVIA VIDA

Era saudável inquietude

Parecia querer descobrir

O que era tudo e belo

O afago e a atenção

Seus olhos brilhavam

Com a descoberta

Dos sentimentos

Mas a primeira dor

Seria o início da intenção

Que um dia seria queda

Um vazio pequeno vazio

Na mente se formava

Tomava-se sob forma

E lhe enfraquecia a razão

De simples ressentimento

Não era devidamente amada

Outros querendo atenção

O que lhe sufocava

Era um sofrido sentimento

Daí sua aflição

Não era aceita

Aquele lugar belo

Só existia mesmo ali

Em frágil seu coração

E veio o medo

De nunca ser feliz

E coragem de sair daqui

Foi tragicamente

Para esperava luz

Mesmo sem saber

Que naquele mundo

Terrível e sombrio

Seria sua outra cruz

Talvez não esteja lá

Talvez esteja melhor

Mas nossa omissão

De melhor amar

É nossa prisão

Verdadeira prisão

Por não fazermos o bem

Por não cultivarmos

Esse belo jardim

Do nosso Coração

PARA Á CADA DIA. VALORIZARMOS OS AMORES QUE NOS RODEIAM

PARA QUE ELES NÃO POSSAM IR EMBORA SEM QUE DIGAMOS QUE OS AMAMOS...

Aluísio Bórden
Enviado por Aluísio Bórden em 31/07/2008
Reeditado em 31/07/2008
Código do texto: T1106398
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