tristeza imposta..

Assim corro pelas paredes de meus medos...

sufocado pelas esperanças de terceiros..

espectativas impostas...

por rostos que me afogam..

Assim no escuro dos momentos...

encontro vastos pensamentos...

que nunca pensei..

mas que estao ali..

introduzidos por muitos..

comprendidos por poucos...

povados por varios..

mas nenhum de minha altoria...

queria mergulhar no mar da verdade...

alguma verdade que eu tenha criado..

pois de mentiras estou rodeada...

e de mentiras me vejo afogar....

Custaria dar-me golfadas de tempo?!...

tempo que perco com ingratos...

manipuladores de meus desejos...

aduladores de minhas falsas vontades...

impostas vontades..

parem e pensem...

so porque lhe arrancaram os sonhos...

porque matas os meus?!

Afoga minhas vontades...

na esperança de terceiros..

desejos que nao tive...

e me empurram...

nas paredes de meus medos...

A.P.Ribeiro

A P Ribeiro
Enviado por A P Ribeiro em 03/08/2008
Reeditado em 05/08/2008
Código do texto: T1111230
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